Pastoreio #73

Conflitos de um Discípulo

Ao decidir escrever esse pastoreio com esse tema, pensei muito na grandeza de Deus, em sua santidade e poder e como pode, o Criador de todas as coisas se relacionar com uma criação que o desobedeceu e não somente isso, mas amar e dotar essa criação com poder sobrenatural.

Entretanto, apesar de todas as mazelas dos seres humanos, Deus em sua infinita misericórdia nos trata com amor e compreensão, a ponto de enviar seu Único Filho Jesus para não somente morrer pelos seres humanos, mas para ensiná-los e usá-los em seu reino.

Considerando o poder de Deus e a fragilidade humana, podemos falar sobre as dificuldades e conflitos vivenciados pelos discípulos de Jesus, seja no campo das tentações, aflições, dores ou perdas, e em tudo isso os discípulos são ajudados pelo Senhor.

O fato de sermos discípulos de Jesus não nos exime dos conflitos na alma, das dúvidas e aflições, ainda que temos a fala de Jesus sobre as aflições que teríamos no mundo (João 16.33), bem como a sua afirmação para termos bom ânimo, pois Ele venceu o mundo, ainda assim, estamos sujeitos às dores, com a certeza de que em Cristo seguiremos bem, lidando de uma melhor forma com tudo que vier, pela fé no Senhor.

Não compactuo com a ideia de crentes que se acham “superpoderosos”, por mais que as obras por estes realizadas sejam de grande envergadura, antes, prefiro os que mesmo com grandes realizações rejeitam para si títulos ou honrarias que os superestimem, que somente são cabíveis ao Senhor.

Eu também tenho dificuldades em assimilar a ideia de alguns crentes que acreditam ser “perfeitos” a tal ponto que, de modo hipócrita acabam não assumindo as suas mazelas e algumas vezes ocupando o papel de “juízes” das vidas alheias.

Ser um discípulo de Jesus nos põe a prova, quanto mais queremos ser parecidos com Ele mais parece que somos provados, a exemplo dos discípulos de Jesus que receberam desde açoites até mesmo tendo tiradas suas vidas por amor ao Mestre.

Penso que por estarmos nessa terra aonde as tentações, pecados, vil valores e tudo que se opõe a Deus e a sua santidade, parece nos testar de tempos em tempos, ou até mesmo todos os dias, com o objetivo de nos fazer errar o alvo, a vida eterna em Cristo!

Talvez alguns dos leitores estejam se perguntando que conflitos são esses a que me refiro sobre a vida dos discípulos, são os combates incansáveis na mente, cujos crentes fiéis a Deus lutam desesperadamente para não sucumbirem, para não cederem às tentações, ou ainda, não apostatarem da fé. A luta contra a própria carne, o negar a si mesmo, levar a cruz e seguir a Cristo (Marcos 8:34) irá requerer dos seguidores de Jesus muita fé, dependência e obediência ao Espírito Santo.

Quando lemos os feitos dos apóstolos de Cristo, parece que nos esquecemos que eles também foram homens frágeis, que também lutaram contra as suas próprias vontades, ou ainda, que tiveram que aprender com as privações ou sofrimentos, a exemplo do apóstolo Paulo em seus açoites, prisões, naufrágio ou perseguições, a serem abnegados servos do Senhor.

Os discípulos de Cristo são comissionados para o seguirem até a cruz, ou seja, não tem retorno, plano B, mas convocados a terem uma fé firme em Jesus que os levem até a redenção da alma com efeito a obterem a vida eterna.

Quando passamos a ser discípulos de Jesus, alguns conflitos virão em nossa mente, por exemplo, as nossas decisões não deverão ser mais tomadas sem o querer e permissão do Mestre, reforçando esse entendimento, Philips (2008, p.23), escreveu sobre a sua experiência com Jesus, “então Cristo veio e me disse: Keith, você está morto. Sua vida sobre a Terra acabou, mas eu soprarei um fôlego de nova vida em você se prometer fazer qualquer coisa que eu pedir e ir a qualquer lugar que eu mandar”.

A ideia de que agora Cristo vive em nós deve ser levada a sério, pois como seguidores de Jesus precisamos entender que o caminho a ser escolhido não pode mais ser escolhido olhando somente para o nosso umbigo, antes, porém, precisamos buscar entender a missão descrita no evangelho, compreender qual o propósito específico para a vida de cada um, ou seja, como, quando e onde o Senhor quer nos usar em prol do seu reino.

É importante estarmos no centro da vontade de Deus, entendendo os seus planos e tempos, assim como o texto abaixo, aonde Paulo e seus companheiros foram direcionados pelo Espírito sobre em que lugar deveriam ir para pregarem o evangelho de Cristo.

 

Atos 16

 06 Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígia e da Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia.
07 Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu.
08 Então, contornaram a Mísia e desceram a Trôade.
09 Durante a noite Paulo teve uma visão, na qual um homem da Macedônia estava em pé e lhe suplicava: “Passe à Macedônia e ajude-nos”.
10 Depois que Paulo teve essa visão, preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos tinha chamado para lhes pregar o evangelho. (NVI)

Quando temos uma vida, mas ao mesmo tempo não podemos fazer dela o que bem entendermos, certamente conflitos na própria mente poderão surgir, mas é importante compreendermos que ao confiar as nossas vidas a Jesus, passamos a viver sob novas perspectivas. Segundo Philips (2008, p.22), “ninguém que compreenda o propósito da salvação ousaria especular que uma pessoa pudesse ser salva sem aceitar o senhorio de Cristo. Cristo não pode ser o Senhor da minha vida se eu for o senhor dela. Para que Cristo esteja no controle, tenho de morrer. Não posso me tornar discípulo sem morrer para mim mesmo e sem me identificar com Cristo que morreu pelos meus pecados (Marcos 8.34). O discípulo segue o seu Mestre até mesmo à cruz.”

Quando falo em conflitos vividos pelos discípulos de Jesus, ressalto aqui, a necessidade de não sermos apenas mais um religioso, ou seja, de não termos comportamentos como os dos fariseus que professavam e ensinavam a lei, mas não a vivia de modo prático e com isso, o propósito da lei perdia a sua eficácia na vida prática desses religiosos.

Para Phillips (2008, p. 22), “a obediência à ordem de Cristo “Siga-me” resulta na morte de si mesmo. O cristianismo sem essa morte é apenas uma filosofia abstrata. É um cristianismo sem Cristo.”

Provavelmente muitos conflitos surjam nas mentes dos que decidem por fé e de livre e espontânea vontade serem discípulos de Cristo, justamente por terem que negar as suas próprias vontades, tarefa essa que não é fácil, pois exigirá dos discípulos temor, santificação e amor ao Senhor. Segundo MacDonald (2009, p.18), “para ser discípulo do Senhor Jesus, é preciso abandonar tudo.”

Entretanto, não podemos nos esquecer que, sim é possível, conseguir negar a si mesmo e carregar a cruz, desde que nos submetamos as orientações e ações do Espírito Santo que tem papel muito bem definido (João 15.26), caminhar lado a lado nos auxiliando e testemunhando sobre Cristo, em todos os momentos.

Recorte – ALGUNS CONFLITOS  QUE PODEM SER VIVIDOS PELOS DISCÍPULOS DE JESUS

Uma das fontes geradoras de conflitos, a meu ver, sem dúvidas é o nosso ego, muitas vezes sem o devido “freio”, acabamos por falar e fazer coisas que podem ser inapropriadas aos discípulos de Cristo.

As nossas convicções e intenções nem sempre estão em consonância com a vontade de Deus, existem formas de se fazer e de se relacionar no padrão Divino que nós seres humanos temos sérias dificuldades em praticar, por isso, imitar a Cristo seria tarefa impossível sem a ajuda do Espírito Santo. É bem verdade que pelo fato de recebermos a ajuda do Espírito de Deus não deixamos de ser humanos, e a nossa humanidade, vem com “pontos cegos” que nos devem servir como alerta para que possamos buscar saber qual é a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor para as nossas vidas.

Alguns cristãos de modo equivocado e talvez sem perceberem, acabam se despersonalizando, ou seja, agindo como se fossem uma pessoa transformada em Cristo, entretanto, sem a verdadeira mudança em suas vidas cristãs. Tentam produzir uma forma aparente de conversão em Jesus, ainda que não seja verdadeira, lutando para manterem a sua verdadeira identidade não convertida a Jesus bem escondida, preferindo aparentar uma reputação que as pessoas possam ver e aplaudir, mas que não confere com o seu real caráter, ou seja, com os seus valores morais, sociais, religiosos, bem como as suas intenções.

Acredito que ser verdadeiro consigo mesmo, assumindo quem de fato somos e não representando papéis que as pessoas querem que sejamos, me parece um comportamento acertado para aqueles que desejam verdadeiramente negar a si mesmos, para poder carregar a sua cruz e dar passos em direção a Jesus.

Segundo Manning (2008, p.35), “somente soldados feridos podem estar a serviço do Amor. Fingir que não temos feridas é uma mentira egocêntrica. E não apenas egocêntrica, mas autodestrutiva. Quando sou levado pelo medo e pela vergonha a ocultar minhas feridas, não são apenas as outras pessoas que mantenho na escuridão.”

O apóstolo Paulo em sua carta a seu discípulo Timóteo, não somente orienta o seu pupilo, mas também se considera como um pecador, ou ainda, o pior dentre os pecadores.

1 Timóteo 1

15 Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. (NVI)

Algumas dentre tantas possíveis fontes de conflito

A religiosidade > Me parece uma das fontes geradoras de conflito que infelizmente tem vencido alguns cristãos, quando os mesmos se apoiam em suas crenças, dogmas e tradições divorciadas da palavra de Deus, dificultando para esses um entendimento mais claro sobre o ensino de Cristo, acerca de Deus e da sua vontade. Não é incomum encontrar filhos de pais cristãos que adquiriram verdadeira aversão à igreja e a tudo que lhe foi ensinado sobre Deus, justamente por seus pais terem feito uma leitura extremista da bíblia, se apegando mais aos ritos e as formas, ao invés, de se apegarem na vida que Jesus promove.

O apóstolo Paulo foi um desses religiosos que em nome da sua religião e crença perseguia pessoas, foi ele também quem esteve presente no apedrejamento de Estêvão (Atos 7.58-60), como se a morte de uma pessoa por diferir do modo como uma religião era professada fosse algo aceitável a Deus.

Pare e pense quantas manias podemos adquirir pensando que essas manias e formas nos santificam, ou ainda, nos fazem estar mais íntimos de Deus, e quando somos libertos dessas crenças distorcidas passamos a perceber conflitos em nossa mente, por justamente, antes crermos que somente de tal forma Deus aceitava nossa vida e agora percebemos que na verdade Ele nos aceita sem as ordenanças meramente humanas, institucionais e religiosas.

Uma visão mais religiosa do que bíblica pode nos levar a perder a real noção de quem nós somos e de quem Deus é, isso a meu ver é muito perigoso e prejudicial, pois além de nos fazer errar o alvo, pode ser empecilho na vida das pessoas que buscam se achegar a Deus.

A exemplo de Paulo, antes de um real encontro com Jesus (Atos 9), as pessoas religiosas podem ser capazes de no templo pronunciar belas palavras para Deus e fora do templo agirem com as pessoas sem amor e misericórdia, como qualquer incrédulo ou pagão.

Reforçando o pensamento sobre uma vida com Deus, segundo Lidório (2014, p.119), uma vida com Cristo “[…] não pode ser definida puramente pelos dogmas que entendo e aceito, por um lado, nem mesmo pelas experiências de espiritualidade que vivencio, por outro. Sem amor serão vazios de significado.”

Ainda, segundo Lidório (2014, p.121), não temos como amar e continuar “[…] passando ao largo perante o caído ao longo do caminho, que sofre, e virando o rosto aos que ainda não ouviram de Jesus.”

No mundo evangélico brasileiro se percebe tantas regras, formas e tradições que as vezes me faz lembrar dos fariseus que se achavam os únicos capazes para dizerem às pessoas como elas deveriam e não deveriam se aproximar de Deus.

Em nome da religião, alguns matam pessoas, ofendem, tem comportamentos preconceituosos, engessam suas próprias famílias em suas regras mirabolantes, prejudicam casamentos, bem como podem afastar pessoas de si mesmo e de Deus.

O orgulho > As vezes alguns discípulos podem se ver e achar além do que de fato são, esse pensamento prejudica a relação com o Mestre, pois quando nos achamos muito bons, ou ainda, quando desenvolvemos um comportamento de não dependência do Senhor, certamente em algum momento as coisas poderão sair fora do rumo projetado por Deus.

Me recordo da fala de Pedro em (Mateus 16.22-23), quando quis repreender Jesus e dizer que tal coisa nunca o aconteceria, falando o Mestre que seria morto (Mateus 16.21), fico intrigado com a intenção de Pedro, sabendo bem que na verdade Jesus era poderoso, até pelos atos que já havia realizado tendo Pedro como testemunha.

Quero conjecturar que talvez Pedro estava se colocando como um defensor ou protetor de Jesus, como uma espécie de guarda-costas que tentava convencer o Criador de todas as coisas que ele, um simples mortal, o protegeria de todo e qualquer mal.

O orgulho nos faz “pular de um prédio”, no sentido figurado, por achar que temos asas e que somos capazes de voar. Uma consideração elevada demais sobre si mesmo pode sem dúvidas nos levar a não ouvirmos outras pessoas, ou ainda, a nos acharmos tão autossuficientes a ponto de não dependermos de Cristo.

Alguns discípulos podem em alguns momentos serem tomados pela exagerada consideração sobre si mesmo, vindo a gerar algum prejuízo em sua forma de se relacionar com Deus, principalmente quando são tratados pelo Criador nessas áreas, pois parece ser bem doloroso para quem acha ser muito descobrir que não é tudo isso, antes somente o Senhor é digno de tamanha consideração.

A falta da fé bíblica > quando ouvimos promessas de Deus, quando lemos a sua palavra, mas não conseguimos reter a mesma gerando uma fé que seja suficiente para nos manter firmes e constantes em Cristo, certamente podemos ser levados a errar o alvo, a parar pelo meio do caminho.

Coxear em dois pensamentos pode indicar algum nível de fragilidade na fé, quando os discípulos diante das provações e situações duvidam do poder e da ação de Deus, certamente isso não agrada ao Criador.

Segundo MacDonald (2009, p. 47), “não é possível haver verdadeiro discipulado sem fé profunda e inquestionável no Deus vivo.”  Hudson Taylor escreveu: “todos os gigantes de Deus foram homens fracos que fizeram grandes coisas para Deus porque confiavam que Deus estava com eles.”

Quantas vezes alguns discípulos tentam voltar atrás, desistir, abandonando a fé em Cristo, se rendendo aos seus questionamentos vazios de fé, a falta de fé acaba por gerar inseguranças que prejudicam a caminhada dos cristãos.

É a fé em Deus que nutre os cristãos de modo a seguirem firmes nos propósitos de Deus, segundo MacDonald (2009), “a fé coloca Deus em cena e toda e qualquer impossibilidade acaba por ser ironizada pelo Criador, pois para Ele não existe impossível, antes, porém, quando depositamos Nele a nossa fé podemos ver as impossibilidades caírem uma a uma.”

Ao caminhar sobre o mar, Pedro (Mateus 14.26-32) não manteve sua fé, mas Jesus o socorreu, levando-o de volta ao barco, quando a incerteza toma conta da nossa mente, podemos afundar no “mar” da incredulidade, mas também precisamos considerar que mediante os sofrimentos da vida, para Lidório (2014), “as pessoas têm a tendência a buscar mais a Deus e se empenhar para que a sua fé e vida possam caminhar de modo mais conciso e uniforme, havendo entre fé e vida prática mais coerência.”

Ponto de Contato >>>

Os discípulos de Jesus estão sempre sendo desafiados a fazerem as escolhas que mais se assemelhem às escolhas feitas por Jesus, ou seja, existe uma luta constante entre o que Deus quer e o que a nossa carne quer.

Argumentação >

Quando aceitamos e decidimos seguir como discípulos de Jesus, precisamos ter a consciência de que teremos lutas internas, em nossa mente, bem como lutas externas, seja com pessoas ou sistemas que se opõem a Cristo e ao seu evangelho.

As nossas vontades próprias irão aterrorizar a nossa carne e geralmente essas vontades são inimigas de Deus, entretanto, a fé em Cristo e a ajuda do Espírito Santo nos dará o suporte necessário para superar as tentações, lutas e dores.

Como discípulos de Jesus precisamos estar sempre aos pés do Mestre, sabendo que Nele temos refúgio e não somente isso, mas temos poder para enfrentar e avançar diante de qualquer situação.

Se considerarmos os privilégios de se ter uma vida com Deus, poderemos encontrar força e motivos para não desanimarmos, se lermos o evangelho de Cristo como fonte nutridora da nossa fé, conseguiremos vencer os conflitos da nossa mente e as adversidades que a vida nos apresenta dia a dia.

 A vida de um discípulo será marcada por decisões, nem sempre estas serão acertadas, mas uma certeza temos, Deus não nos deixa órfãos nessa caminhada, ainda que soframos e venhamos a errar, o Senhor sempre estará conosco para nos ajudar a nos levantar e corrigir o rumo.

É certo que escolher entre o que Deus quer e o que nós queremos será sempre desafiador, pois as orientações e escolhas do Senhor nem sempre serão compreendidas pelos seus discípulos, mas se queremos imitar a Jesus, precisamos nos esforçar para seguir as orientações do Senhor.

Não se trata de nos apoiarmos em ideias humanas, mas em guardarmos os princípios ensinados por Cristo, assim poderemos seguir dando exemplo de seguidores de Jesus.

Para se pensar…

O fato de ser discípulos de Jesus não tira de nós a nossa humanidade (desejos, falhas, necessidades), mas penso que enfatiza o quanto dependemos Dele para ser e fazer o que Ele nos ensinou.

 Os conflitos que temos na mente e na vida cotidiana, indicam o quão precioso é o caminho que nos dispomos a seguir, pois por amor a Cristo, somos odiados, perseguidos, tentados, por amor a Ele somos vistos como “bobos”, “fanáticos”, ou ainda, como um povo “alienado”, mas nenhum desses julgamentos podem nos tirar da filiação Divina, somos filhos e filhas de Deus.

 Assim como os apóstolos de Cristo sofreram e tiveram que lidar com as suas dúvidas, dores e necessidades, nós também não estamos isentos dessas mesmas coisas, aliás, se Jesus foi perseguido e morto em uma cruz, não é de estranhar que os discípulos também passem por situações similares, afinal de contas não somos maiores ou melhores que o Mestre – Cristo!

 

 

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2021 – O Ano do Discipulado
de uma igreja bíblica e relevante

Pastor Ronildo Queiroz
Serviçal da Igreja de Jesus Cristo

 

Referências

Referências

LIDÓRIO, R. Sal e Luz: compreendendo, vivendo e praticando a missão. Revisão: Rita Leite. Belo Horizonte: Betânia, 2014.

MACDONALD, W. O discipulado verdadeiro. Traduzido: Emirson Justino. 2. ed. – São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

MANNING, B. Falsos, metidos e impostores. Tradução: Robinson Malkomes. São Paulo: Mundo Cristão, 2008.

PHILLIPS, K.W. A formação de um discípulo. Tradução: Elizabeth Gomes. 2. Ed. ver. e atual. – São Paulo: Editora Vida, 2008.