Pastoreio #77

Autocuidados de um Discipulador

Uma palavra que está em alta é “autocuidado”, ou seja, ter cuidados consigo próprio com o intuito de se resguardar psicologicamente, fisicamente e porque não espiritualmente. Nesse pastoreio vamos refletir sobre os cuidados que o discipulador precisa ter com a sua própria vida, afinal de contas muitas são as responsabilidades que se tem com muitas vidas, com o reino de Deus.

Parece-me ser muito comum os discipuladores e líderes de modo geral, se doarem tanto por outras pessoas e as vezes, não ter o devido cuidado consigo mesmo, talvez por entrarem em um ciclo vicioso de ativismo que quando não moderado pode levar esse líder a estafa e esgotamento mental e físico.

Penso ser importante considerarmos que Deus em sua sabedoria e poder, ao nos formar, estabeleceu tempos para repouso/descanso, alimentação, cuidados higiênicos e físicos. Em 1 Reis 19.05, podemos observar o cuidado de Deus com o profeta Elias, um anjo o serviu com pão sobre brasas e uma garrafa de água, ou seja, cuidados básicos e necessários para a sobrevivência humana.

O próprio Jesus tinha seus tempos de autocuidado, ainda que, sendo o Filho de Deus, não só se alimentava e sociabilizava (Marcos 2.16), mas também reservava tempo para a oração (Mateus 26.36).

Quantas vezes alguns líderes ou discipuladores se esquecem que são seres humanos, que possuem limitações e necessidades que não podem ser desprezadas, afinal de contas, como poderemos orientar e cuidar de pessoas se não tivermos cuidados de si mesmos.

Quando falamos na morte do “eu”, precisamos compreender que se trata de capacidade de reter/segurar nossos impulsos pecaminosos que vão contra a palavra de Deus. Talvez alguns líderes tenham lidado de modo descuidado com a própria saúde física, com pretexto de não dar vazão a “vaidade”, pois a palavra vaidade de modo geral no meio religioso parece ser vista de modo pejorativo.

Eu tenho preferido utilizar a palavra autocuidado, ao invés da palavra vaidade, justamente para comunicar a necessidade de cuidados com o bem-estar físico, mental e espiritual, cuidado esse que não está aliado a exageros quanto a transformação     do corpo, muitas vezes tendo como causa desses exageros questões emocionais mal resolvidas.

Cuidar de si mesmos para podermos estar bem e, então, pode cuidar de outros me parece bem coerente, aliás, na minha opinião importante.

Algumas lideranças acabam adquirindo o que eu chamo “síndrome do messias”, se vendo e agindo como um “salvador” da humanidade, papel esse que já foi cumprido por Jesus e muito bem cumprido, pois fora Dele não existe outro pelo qual possamos ser salvos (Atos 4.12).

Por mais usados que sejamos por Deus, não podemos perder a consciência da nossa humanidade, segundo MacDonald (2009, p.47), “Hudson Taylor escreveu: “Todos os gigantes de Deus foram homens fracos que fizeram grandes coisas para Deus porque confiavam em Deus”.

O que ressalto nessa escrita de Taylor é que todos os grandes homens de Deus foram fracos, ou seja, tinham suas debilidades, necessidades e foi a confiança em Deus que os levaram a ter êxito, entretanto sem que lhes fossem dada qualquer ordem sobre não se atentarem as suas fraquezas.

Alguns servos fiéis de Deus, se descuidam da sua saúde com uma frase pronta de que o Senhor cuida, guarda, protege e tudo isso é uma verdade, mas em nenhum trecho bíblico o Criador orienta o homem a não se cuidar, desde o aspecto físico ao moral. A falta de autocuidado tem em alguns casos, gerado o adoecimento e a incapacitação de líderes, podendo chegar ao falecimento.

Acredito que como servos de Deus e discipuladores, precisamos buscar ter o autocontrole, o equilíbrio em todas as áreas da nossa vida, pois assim penso que conseguiremos ter mais êxito quanto a realização da missão de Deus.

Quanto a termos os devidos cuidados em todas as áreas da nossa vida, Meyer (2009, p.300), escreve que, “o diabo sempre tentará nos causar problemas, mas ele não teria nem uma fração do sucesso que tem se aprendêssemos a manter a porta fechada para ele. […] Muitas vezes se trata de uma área simples e prática de nossa vida, pois talvez tenhamos ficado espirituais demais para prestar atenção a ela.”

O autocuidado não se restringe a vida física, mas também a emocional e espiritual,  pois quando não se tem a devida atenção a essas áreas, bem como outras como por exemplo, as áreas financeira, familiar, social, planejamento e organização do tempo, sem deixar de mencionar o lazer e o descanso, podemos nos sentir e chegar ao ponto como escreve, Scazzero (2013, p.112), “o problema era que eu me sentia esmagado administrando uma grande organização, supervisionando orçamentos, gerenciando pessoal, prazos e infindáveis listas de tarefas. Eu estava ocupado, muito ocupado, e morrendo por dentro. As verdadeiras sementes que Deus havia colocado dentro de mim – as que gostavam de pregar e ensinar, criar, escrever, a contemplação de Deus e amar as pessoas – lutavam por espaço. Eu me sentia sufocado; estava aprisionado.”

Praticar o autocuidado é principalmente admitir que temos falhas e que somos necessitados e dependentes, segundo Manning (2005, p.25), “como colocou Thomas Merton: um santo não é alguém bom, mas alguém que experimenta a bondade de Deus.”

Apesar de parecer contraditório, penso que para nós cristãos o autocuidado deve nos levar aos pés do Senhor em um estado de dependência Dele, naquilo em que, não temos como agir, atuar, ou seja, cuidamos de nós mesmos com tudo que o Criador nos fornece como ferramentas, mas sabedores que mesmo capacitados para o autocuidado, precisaremos contar e depender exclusivamente de Deus em muitos aspectos e momentos da nossa vida.

Assim como um pai orienta e se preocupa com um filho, o apóstolo Paulo orienta a seu filho na fé Timóteo sobre alguns cuidados que ele deveria ter quanto a sua própria vida e ao serviço prestado a igreja de Cristo.

1 Timóteo 4

11-14 “Transmita estas palavras, ensine todas estas coisas e não permita que ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem. Ensine os cristãos com a vida: pela palavra, pelo procedimento, pelo amor, pela fé, pela integridade. Continue lendo as Escrituras, aconselhando, ensinando. Quanto ao dom especial do ministério concedido quando os líderes da igreja impuseram as mãos sobre você, mantenha-o puro e ativo.”
15-16 “Cultive estas coisas. Mergulhe nelas. Todos perceberão quanto você amadureceu! Fique firme em seu caráter e em seu ensino. Não se desvie. Apenas fique firme. Você e seus ouvintes vão experimentar a salvação.”
(A Mensagem Bíblia em Linguagem Contemporânea – Editora Vida)

Como Timóteo poderia ensinar com a vida, sem cuidar de cada aspecto de sua própria vida, não somente a moral, espiritual, mas também a vida física (1 Timóteo 5.23). Entendo ser relevante que como líderes e discipuladores tenhamos um olhar mais cuidadoso com a nossa própria vida e não somente com a das outras pessoas.

  

Recorte >>> Alguns cuidados importantes que precisam ser observados pelos discipuladores

Podemos considerar que temos uma missão divina confiada a humanos pelo próprio Criador, anunciar as Boas Novas e ajudar as pessoas a mudarem, entretanto os humanos possuem falhas e necessidades, são frágeis, sua matéria é suscetível a dores, danos e perdas. Considerando esses pontos, acredito ser necessário termos um olhar mais cuidadoso para as nossas próprias vidas em todos os aspectos com o intuito de errar menos e permanecer na vontade e propósito do Senhor.

Um dos cuidados que destaco aqui é com o ego, as vontades que as vezes queremos colocar acima da vontade de Deus, fazendo o que a nossa carne quer e não o que Ele nos orienta a fazer. Vencer a si mesmo é sem dúvidas, na minha opinião, um dos grandes desafios, mas necessário para que tudo ocorra como o Criador planejou.

As vezes um discipulador pode ter a necessidade exacerbada de estar sob os holofotes, em destaque, de ser reconhecido a todo custo, de ser notado, mencionado e até mesmo ter fãs, ao invés, de formar discípulos de Jesus. É importante cuidar para que o ego não o domine, podendo fazer com que perca o objetivo da sua missão.

Precisamos ter em mente que a glória pertence somente a Deus, em si mesmos os discipuladores não têm méritos que não os gerados pelo Espírito Santo, que em tudo possamos render honras e elogios ao Criador.

Ainda no campo emocional quero destacar alguns comportamentos, para isso menciono alguns dentre os dez sintomas que, segundo Scazzero (2013, p.32,33), pode indicar uma espiritualidade emocionalmente doentia, “[…]espiritualizar o conflito, encobrir a fragilidade, a fraqueza e o fracasso, julgar a jornada espiritual de outra pessoa, quando faço a obra de Deus para satisfazer a mim, não a Ele, quando faço coisas em seu nome que Ele nunca pediu, quando exagero minhas realizações por Deus para sutilmente competir com outras pessoas, quando eu demonstro “comportamentos cristãos” para que pessoas muito importantes pensem bem de mim.”

Outro cuidado que precisamos ter é contra o ativismo desenfreado, o muito trabalhar pode acarretar o adoecimento tanto psicológico quanto físico, segundo Meyer (2009, p.301),” recebemos poder e capacidades, mas temos de mantê-los regulados. Se temos trabalho demais e pouco descanso, perdemos o equilíbrio. Tornamo-nos viciados em trabalho e ficamos sem energia.”

É comum algumas pessoas lotarem o seu dia com compromissos, muitas vezes para evitar lidar com situações ou questões que podem causar algum tipo de desconforto emocional, ou ainda, não querer lidar com pessoas em seu núcleo familiar, optando por fugir, ao invés de lidar com suas demandas de modo mais ajustado emocionalmente falando.

Acredito que manter as questões pessoais bem resolvidas, nos ajuda a ter saúde emocional e espiritual, considerando que quando isso não acontece provavelmente poderá interferir no processo discipular junto aos discípulos. A vida do discipulador precisa estar congruente com o seu ensino, no mínimo, ele precisa buscar viver em equilíbrio emocional, físico e espiritual.

Ter tempo para cuidar de si mesmo é importante, reabastecer as energias, ter disposição para ajudar a si mesmo, através de atividades que proporcione lazer e descanso. Não é sábio ser exagerado tanto para mais ou para menos, ou seja, nem tanto aos céus e nem tanto a terra, sejamos equilibrados.

Segundo Meyer (2009, p.303) “se nos comportarmos sem sabedoria e colhermos consequências negativas, precisamos assumir as responsabilidades por nossa conduta incorreta e fazer o que for necessário para corrigir o erro que cometemos.”

Mesmo quando temos uma vida equilibrada em todos os aspectos, desde o financeiro ao emocional, precisamos nos preocupar com a manutenção desse equilíbrio, manter as coisas estáveis é uma tarefa que precisamos levar a sério.

Corroborando com essa escrita, Meyer (2009, p.305), escreve que, “se desejamos ter uma vida equilibrada, devemos, regularmente, examinar e fazer ajustes nas várias áreas de nossa vida para mantê-las em equilíbrio. O equilíbrio é mantido por meio de ajustes, o que implica mudanças.”

Outro cuidado que precisamos ter, o conhecimento bíblico adequado, não somente ler a bíblia, mas procurar conhecer de modo adequado o que ela nos ensina é imprescindível para aqueles que irão discipular pessoas. Distorcer e disseminar os ensinamentos bíblicos fatalmente gerará discípulos que serão fruto dessas distorções e não de Jesus.

Não podemos ser cegos guiando a outros cegos, por isso, precisaremos ter uma dedicação especial no correto conhecimento bíblico, pois o discipulador precisará não somente cuidar da sua própria vida espiritual, mas também será requerido para ajudar os discípulos a se manterem na fé bíblica.

Compreender a palavra de Deus e saber ensiná-la de modo adequado é papel do discipulador, segundo Phillips (2008, p.157), “Jesus explicou cuidadosamente os seus ensinos e seus atos aos discípulos para que eles compreendessem a razão e os princípios que o motivavam.”

Se debruçar sobre as orientações bíblicas com afinco e zelo, garantirá ao discipulador o êxito proposto por Deus, libertação, purificação, justificação, santificação e salvação das pessoas que estão em Cristo.

Segundo Lidório (2014, p. 167,168), “[…] parece-me que proclamar, testemunhar e ensinar foram as formas usadas por Cristo para fazer discípulos. Ele proclamava abertamente as verdades de Deus, tanto a indivíduos quanto a multidões (Kerygma), dava constante e próximo testemunho de vida e de sua relação com o Pai (martyrion) e ensinava prolongadamente as verdades de Deus (didaskalia).”

Outro cuidado que precisamos ter, a meu ver, se refere a uma espiritualidade sadia, ou seja, separando o que é humano e o que é Divino, tendo conhecimento e a devida compreensão do que de fato é pecado e o que não é pecado. Se pensarmos bem provavelmente temos manias e crenças que as vezes nos levam a ter uma relação com Deus não tão profunda, mas que pode estar ficando mais na esfera religiosa.

Talvez algumas das nossas ações podem estar prejudicando uma intimidade maior com Deus, ações essas que geralmente passam por rudimentos criados por nós mesmos segundo as nossas crenças distorcidas, usos e costumes, hábitos mais religiosos do que bíblicos e sem amparo na palavra de Deus.

Podemos considerar que uma espiritualidade sadia é aquela que não usamos a religiosidade para fugir dos enfrentamentos necessários da vida, como relata Scazzero (2013, p. 33), sobre a sua experiência pessoal, “no meu caso, usar Deus para fugir de Deus é quando eu crio uma grande quantidade de “atividade para Deus” e ignoro áreas difíceis em minha vida que ele quer mudar.”

A indicação de uma espiritualidade saudável é aquela cujo cristão não se esquiva de suas mazelas, antes, porém, lida com as suas questões humanas com uma fé bíblica e com maturidade.  Para Scazzero (2013, p.221), alguns agem como bebês emocionais, “procuram que outros tomem conta dele, têm grande dificuldade de entrar no mundo dos outros, são movidos por gratificação instantânea e usam os outros como objetos para atender às suas necessidades.”

Um outro cuidado que precisamos ter, se refere a nossa fé, ou seja, uma fé que pode estar baseada em tudo que ouvimos, mas que precisa estar ancorada na palavra de Deus, pois a palavra é a nossa bússola.

Pela fé muitos homens e mulheres de Deus viveram milagres e situações excepcionais, por crerem em Deus e em suas promessas, muitos abandonaram seus projetos pessoais para poderem servir a Jesus e a sua Igreja.

É pela fé que pessoas abominadas pela sociedade, deixaram suas vidas de pecado, após terem tido um encontro com Jesus e passaram a ser novas pessoas que contribuem não somente com o reino de Deus, mas para uma sociedade mais sadia.

Uma advertência, precisamos como discipuladores e líderes ter cuidado para ao adquirirmos conhecimentos não deixarmos a fé, infelizmente algumas instituições teológicas acabam formando teólogos cheios de teologias, mas céticos quanto as ações e mistérios de Deus. Um cristão precisa buscar ter uma vida de fé equilibrada, preferindo sempre ter o adequado conhecimento bíblico, sem entretanto prejuízos a fé que também é bíblica.

  

Ponto de contato >>>

 A vocação é divina, mas o vocacionado é humano, ou seja, precisamos cuidar da nossa vida emocional, física e espiritual.

Argumentação > 

Ao recebermos o privilégio de cuidar de pessoas, podemos crer em Deus e contar com a ação Dele, entretanto sem perder a real noção da nossa humanidade, essa consciência pode nos ajudar a realizar a missão de um modo mais leve consigo mesmos e com os outros.

Acredito ser prudente considerarmos que até mesmo os mais experientes discipuladores, possuem dores, falhas, limitações e que também precisam de cuidados, a dependência de Deus nos leva a caminhos mais seguros.

Colocar todas as nossas responsabilidades nas mãos de Deus, sem observar e fazer a nossa parte não parece ser coerente, antes, porém, precisamos fazer o que é da nossa alçada, ter o autocuidado, pois Deus já nos deu inteligência e nos disponibiliza a sabedoria para que possamos ser mais assertivos em nossas escolhas e vida.

Se como discipuladores não formos maduros e sábios o suficiente para saber equilibrar as áreas da nossa vida, fatalmente teremos dificuldades para cumprir os propósitos do Senhor. Lembrando que discipular pessoas contempla desde o ensinar com a palavra de Deus e com os nossos comportamentos.

Precisamos ter um olhar para o próximo sem nos colocar acima dele, como escreveu Manning (2005), tratando uns aos outros como iguais em Cristo, sabedores que somos todos dependentes de Deus e que precisamos nos esforçar para lidar com o que é de nossa responsabilidade (autocuidado).

Não foram poucas as pessoas tementes a Deus que conheci e que ao longo da sua jornada cristã, focaram tanto em realizar a obra de Deus se esquecendo da família e da própria saúde e que com o passar dos anos se tornaram amargas em suas falas e comportamentos, como se Deus as tivesse abandonado, ou ainda, não tivesse valido a pena servir ao Senhor.

Alguns filhos(as) de líderes acabaram perdendo seus pais para a igreja, quando estes líderes se tornaram tão mais presentes nas vidas das pessoas e ao mesmo tempo mais ausentes nas vidas dos próprios filhos.

Quantos líderes se empenharam tanto em pregar, discipular e não tanto em dar a devida atenção à esposa, o que talvez tenha acabado gerando sérias dificuldades nos casamentos e em alguns casos na continuidade dessa relação conjugal, terminando em divórcios.

Ter a fé em Jesus e ser dependente Dele é a premissa básica para todos os cristãos, entretanto acho saudável termos uma visão mais humana sobre si mesmo, se permitindo cuidar das áreas da nossa vida que as vezes negligenciamos de modo distorcido em nome de Deus.

De modo geral a obra de Deus não fornece ao discipulador um passe livre que o isente de cuidar das suas questões pessoais, antes, nos faz perceber quão grande é a reponsabilidade, a missão de cuidar de pessoas, e que precisamos estar bem para poder lidar com as situações ao longo da vida de modo a glorificar a Cristo.

  

Para se pensar…

Posso parafrasear um trecho bíblico dizendo, o que adianta cuidar de tanta gente e não cuidar de si mesmo, pois as nossas ações falam muito mais que a nossa fala, então sejamos os primeiros a viver o que ensinamos aos outros.

Considerar nossos limites humanos não significa fraqueza, antes, porém, prudência e sabedoria, afinal de contas somos coadjuvantes com o Protagonista que é Deus na realização da sua obra e no estabelecimento do seu reino.

 Não podemos em nenhum momento nos esquecer da razão pela qual estamos discipulando e para quem estamos discipulando, assim poderemos nos manter saudáveis tanto no campo humano, bem como no campo espiritual.

 

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2021 – O Ano do Discipulado
de uma igreja bíblica e relevante

Pastor Ronildo Queiroz
Serviçal da Igreja de Jesus Cristo

 

Referências

LIDÓRIO, R. Sal e Luz: compreendendo, vivendo e praticando a missão. Revisão: Rita Leite. Belo Horizonte: Betânia, 2014.

MACDONALD, W. O discipulado verdadeiro. Traduzido: Emirson Justino. 2. ed. – São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

MEYER, J. A formação de um líder: a essência de um líder segundo o coração de Deus. Tradução: Ana Paula Barroso Magalhães. – ed. ver. e atual… – Belo Horizonte, MG: Bello Publicações, 2009.

MANNING, B. O evangelho maltrapilho. Traduzido: Paulo Purim. São Paulo: Mundo Cristão, 2005.

PHILLIPS, K.W. A formação de um discípulo. Tradução: Elizabeth Gomes. 2. Ed. ver. e atual. – São Paulo: Editora Vida, 2008.

SCAZZERO, P. Espiritualidade emocionalmente saudável: desencadeie uma revolução em sua vida com Cristo.  Tradução: Onofre Muniz. – São Paulo: Hagnos, 2013.