Pastoreio #83

Decisão pela Família

 

Quando pensamos em família o que vem a mente, casa, cônjuges, filhos, dentre outras coisas? Penso que para abordarmos a família como um todo, precisaremos ir muito mais além do que um simples resumo, por isso, proponho nesse pastoreio nos aprofundarmos o máximo que conseguirmos para encontrarmos algumas respostas para os dilemas familiares e com isso poder tomar sempre as melhores decisões.

O homem e a mulher foram criados por Deus (Gênesis 2.21-24) geraram filhos (Gênesis 4.01-02), constituíram a família como projeto de Deus que, não somente da conta dos anseios dos cônjuges, dos filhos, mas que também é a base formadora dos princípios, hábitos, comportamentos e cultura em uma sociedade.

Acredito que a família não pode ser vista como um ajuntamento de pessoas, antes, porém, como o núcleo formador e regulador de uma sociedade. Para tanto precisamos também considerar que mesmo tendo laços sanguíneos, os membros dessa família possuem personalidades diferentes uns dos outros, o que exigirá de todos certa habilidade para poder lidar com as diferenças de modo harmonioso.

Podemos considerar que é na família nuclear, é uma das variáveis, onde aprendemos e nos desenvolvemos através dos exemplos, modo de comunicar e de se relacionar dos pais com os filhos, podendo gerar nesses filhos formas de pensar e de ver a vida mais ou menos adequadas, consequentemente podendo nortear as ações e reações dos filhos.

Decidir pela família implica não somente em ter um lugar para morar e reunir pessoas, vai muito mais além disso, ao constituir uma família precisaremos lidar com as subjetividades de cada membro dessa família que, mesmo tendo o mesmo pai e mãe, os filhos apresentarão personalidades distintas uns dos outros.

Me parece que antigamente a maior preocupação do homem estava muito mais centrada em manter financeiramente e proteger a sua família, mas agora com um maior acesso a informação e com as necessidades individuais de cada família mais explicitadas, penso que o desafio vai muito além das necessidades básicas (alimentação, vestimenta, cuidados pessoais e moradia), pois as necessidades e carências, antes, não ditas, agora são externadas e reclamadas.

Ao decidirmos pela nossa família, precisaremos ter e desenvolver habilidades que, talvez, antes não nos atentássemos sobre a importância delas, tais como; saber nos comunicar de uma forma não agressiva, saber escutar, ter empatia, se dispor a servir o outro e auxiliar em suas questões.

Talvez os papéis dos aprendidos quanto as responsabilidades enquanto esposo e esposa, pais e filhos, precisem ser revisados segundo a ótica bíblica, em que possamos considerar, a partir da palavra os nossos direitos e deveres.

Podemos encontrar nossos deveres e direitos descritos (Efésios 5.21-33, Efésios 6.01-04), tanto aos cônjuges, bem como aos pais e filhos, o apóstolo Paulo não estabelece uma relação de hierarquia ou superioridade, antes, porém, uma relação de respeito em que o relacionamento pode ser mais bem edificado e mantido de modo harmônico e saudável.

Os papéis, tanto dos esposos, das esposas e filhos, biblicamente sempre estiveram muito bem estabelecidos, mas por não nos atentarmos ao que a palavra de Deus ensina, talvez acabemos por iniciar e vivenciar uma relação familiar sem considerar com mais afinco tais orientações e geralmente acabamos cometendo erros que poderiam ser evitados.

Muitas vezes podemos conviver em família e ainda assim, estar sozinhos, quando as expectativas não são alinhadas, quando as necessidades não são identificadas e compreendidas, provavelmente fontes geradoras de conflitos nascem no seio familiar.

Segundo Campanhã (2008, p.119), “alguns acham que podem ter a sua visão para a família, sem a participação do cônjuge e dos filhos. Existem muitas famílias que convivem com a visão solitária de um dos seus membros. No entanto, se a família toda não abraçar a visão, isso não durará muito tempo.”

A comunicação pode ser uma ferramenta extremamente importante para a consolidação da família, pois através do diálogo se pode comunicar o que incomoda, quais os anseios, o que se dispõe ou não a fazer e por fim poder construir estratégias para tentar manter entre todos os membros da família uma maior coesão coletiva, sem desprezar a individualidade de cada um.

Para Campanhã (2008), faz sentido escrever uma lista com as expectativas e necessidades dos membros da família, essa ação pode contribuir com as escolhas dos caminhos a serem percorridos por toda a família sem deixar de contemplar os anseios individuais.

Considero ser importante levar em conta como as demonstrações afetivas ocorrem no seio familiar, segundo Bowlby (2015), a forma como os pais estabelecem os vínculos com os seus filhos, vai contribuir seja de modo negativou ou positivo, na maneira como os filhos na fase jovem/adulta irão agir e reagir perante as situações da vida. O modo como o vínculo é estabelecido, segundo a teoria do apego de Bowlby, pode influenciar gerando indivíduos mais ou menos ansiosos, inseguros, com certa dificuldade para iniciar e manter relações, dentre outros possíveis prejuízos na autoestima e comportamentos.

Para Bowlby (2015, p.172), “a formação de um vínculo é descrita como “apaixonar-se”, a manutenção de um vínculo como “amar alguém”, e a perda de um parceiro como “sofrer por alguém.”

Considerando todas as responsabilidades materiais, afetivas e espirituais podemos pensar que decidir pela família implica em esforços por parte dos membros da família, com o objetivo manter e poder influenciar outras pessoas a também construírem e consolidarem outras famílias.

Acredito que decidir pela família também é interceder pelos nossos, a oração não pode ser negligenciada, afinal de contas sem Deus como nós poderemos ter sucesso em nossa família, pois além das questões materiais existem as questões espirituais.

Podemos ver na história de Jó como ele se comportava com a sua casa, ele intercedia pelos seus oferecendo sacrifícios a Deus pelos prováveis pecados de seus filhos.

Jó 1.04 E iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. 05 Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente.

  

Recorte >>> Como podemos decidir pela nossa família?

Penso que decidimos pela nossa família quando não nos isentamos dos nossos papéis e responsabilidades, quando nos conscientizamos e agimos buscando sempre zelar e manter nossa casa.

A oração pela nossa casa, a meu ver é uma ação extremamente importante, pois ao orarmos a Deus não somente somos alertados sobre os riscos e perigos, mas também recebemos direcionamentos do Senhor para as nossas vidas e casa.

Precisamos vencer o nosso orgulho, pois muitas vezes temos comportamentos de “não dar o braço a torcer”, e acabamos prejudicando a comunicação e a interação com a nossa família, e ao invés de gerarmos comunhão, compreensão e orientação, geramos divisão, brigas e distanciamentos entre os membros da família dentro da própria casa.

Podemos decidir pela nossa família, quando entendemos que as faltas que tivemos em nossa família nuclear (pais e irmãos), não precisam ser replicadas em nossa família constituída (cônjuge e filhos). Frases danosas como por exemplo, “eu fui criado assim e assim vou criar, eu não morri e meus filhos também não morrerão”, podem abrir verdadeiras feridas emocionais, não se atentar as necessidades emocionais dos da nossa casa é um grande erro que pode gerar um grande distanciamento entre os membros da família.

Cultivar o hábito da comunicação adequada é uma outra forma de se evitar e resolver muitos conflitos familiares, considerando que o próprio Deus orienta os pais a terem esse hábito (Deuteronômio 6.01-07), ensinar, comunicar, orientar os filhos através do diálogo considerando os princípios bíblicos é uma ordem de Deus para o seu povo.

Decidir pela família também é garantir ao outro os mesmos direitos, (Efésios 5.21), tanto esposo e esposa devem entrar em um comum acordo, sujeitando-se um ao outro, por amor e temor a Cristo, pois assim será possível ter harmonia na convivência e na construção de um presente e futuro que contemple todos os membros da família e não somente um ou outro membro.

Podemos decidir pela nossa família quando cuidamos dela em todos os aspectos da vida, intercedendo, ajudando, provendo, respeitando, incluindo, torcendo, demonstrando afeto, impulsionando e valorizando cada membro da família.
Manter a nossa casa e perseverar por ela, mesmo em meio as grandes tempestades da vida, se faz necessário para que a nossa família possa viver e sobreviver saudavelmente, se não lutarmos pelos nossos quem o fará, se não insistirmos em amar, perdoar e edificar, como poderemos seguir existindo como família.

Investir em nossa família também na área financeira é escolher a nossa casa, a renda familiar não pode ser de um, mas de todos, se tem algo pode minar os relacionamentos familiares é usar a renda para controlar ou até mesmo humilhar um dos membros da família. O ganho da renda familiar, seja proporcionada por qualquer um dos membros, precisa ser para a família, imaginemos que existem famílias onde cada um tem a sua renda, mas não se importem uns com os outros, vivem na mesma casa como se fossem estranhos, cada um com um objetivo, como poderá uma família assim prosperar?

Quem decide pela sua família se importa com o bem-estar dos membros dessa família, saúde mental e física, espiritual, vestimenta, escolaridade, bem-estar, lazer, incentivando uns aos outros quanto aos projetos individuais e coletivos para o futuro.

Apoiar uns aos outros é importante, quantos membros da família já não compartilham mais de seus sonhos com os seus familiares por justamente não serem compreendidos, por não serem levados a sério e motivados a seguirem em frente, quando decidimos pela nossa casa temos responsabilidade afetiva e nos colocamos no lugar do outro, sonhando juntos, torcendo e ajudando, sendo suporte para que cada um galgue patamares mais altos.

De modo mais prático quero sugerir, sendo eu o primeiro a adotar, algumas ações que, caso entenda ser útil para a sua família pode realizar com o objetivo de melhorar os relacionamentos.

a. Reúna todos os membros da sua família e permita que cada um fale de seus anseios e das percepções que tem de sua própria família, deixe que cada um fale, não critique, não esboce reações na face de não concordância ou de reprovação, respeite a opinião e sentimentos, cada um tem o seu e precisa ser respeitado.

b. Anote os anseios de cada membro da família, use essas anotações para dialogar com todos como cada um poderia contribuir para que todos fossem ajudados em seus anseios.

c. Estabeleça em comum acordo as prioridades coletivas e individuais, crie em uma planilha colocando os anseios como metas, o que precisarão fazer para tornar realidade de o que exigira de cada um para que esses anseios se tornem reais.

d. Utilize dos jogos para reunir toda a família, escolham filmes para assistirem juntos que comuniquem o fortalecimento da família.

e. Criem o hábito de estarem juntos em um dos cômodos da casa, seja para refeições ou para assistirem televisor, ou ainda, para conversarem sobre assuntos diversos.

f. Criem o hábito de orarem juntos, de estabelecerem propósitos em comum, a fé em Cristo e a perseverança em buscar o Senhor certamente trará bons resultados.

g. Procure falar tudo o que pensa e sente, entretanto de forma assertiva (educada, respeitosa, dando ao outro o direito de discordar), ao invés de usar a frase “prefiro a paz ao invés da razão”, evitando assim falar de seus sentimentos, pois alguns que escolheram essa frase acabaram a médio e longo prazo sofrendo não somente os efeitos desconfortáveis tanto físicos e psicológicos.

h. Cuide do outro, ame o outro sem perder de vista a si mesmo, o autocuidado é importante na construção de um relacionamento saudável, essa ação pode contribuir para que não se perca a admiração que penso ser um dos pilares importantes do relacionamento entre as pessoas.

i. Faça uma reflexão sobre a sua vida, sobre a sua família, busque entender porque tem tido os resultados atuais e pense em como poderia alcançar resultados melhores dos que tem tido, sempre considerando os anseios familiares.

  

Ponto de contato >>>

Uma família saudável se constrói com decisões assertivas

Argumentação > 

Não se pode negar que para se ter uma sociedade emocionalmente ajustada, se faz necessário uma maior atenção junto as famílias, pois é no seio familiar que os vínculos entre os pais e filhos podem ser mais ou menos eficazes em sua formação e isso certamente contribuirá na formação dos cidadãos e cidadãs.

Alguns cristãos acabam rejeitando as ajudas que estão disponíveis para auxiliá-los em seu amadurecimento e em nome de uma religiosidade acabam contribuindo para as disfunções emocionais em sua família.

Acredito que um dos grandes desafios tem sido convencer as famílias que se faz necessário ter mais atenção uns com os outros, ter mais tempo de qualidade uns com os outros, querer escutar e se dispor a fazer o que melhor que cada um pode fazer para que a convivência familiar seja a melhor possível.

Saber lidar uns com outros, com respeito, educação, amor e alteridade, certamente pode contribuir de modo considerável com a família, considerando os aspectos individuais de cada pessoa e acima de tudo o bem-estar coletivo.

Ser assertivo é não ser agressivo com palavras ou gestos, não rotulando ou julgando as pessoas, ante, porém, dando a elas os mesmos direitos que queremos ter (Lucas 6.31), em resumo fazer ao outro o que queremos que nos façam também.

Não adianta termos poder de Deus e sermos usados para ajudar a tantas pessoas, mas não sabermos lidar com a nossa casa, não existe mérito em ganhar o mundo e perder a nossa família.

Sei que somos desafiados todos os dias a ter mais atenção para a família, ter que trabalhar, estudar, dar conta de tantas coisas e ainda assim ser responsável pela sua casa e pelos seus, mas também sei que, quando queremos fazemos, ou seja, podemos dentro das nossas condições e formas achar um jeito de suprir essas lacunas e nossa família, então penso que devemos pedir graças a Deus e seguir dando passos em direção a um comportamento mais assertivos com os nossos.

Quantas vezes temos que tomar decisões que colocam em risco a nossa convivência familiar, quantas vezes precisamos escolher entre o sucesso profissional e o fracasso familiar, decisões que não são fáceis de serem tomadas, mas que com a ajuda do Espírito Santo encontraremos os melhores caminhos, caminhos esses que fortalecerão a nossa casa.

Os pais deveriam entrar mais nos mundos dos seus filhos, conhecer mais as suas rotinas, seus desafios, suas necessidades e acima de tudo decidirem apoiar e ajudar seus filhos em todos os aspectos e fases de seu desenvolvimento, nós pais deveríamos ser mais responsivos, para também poder cobrar os filhos.

Os cônjuges poderiam rever seus pactos, suas promessas feitas um ao outro e renová-las, não falo aqui de uma nova cerimônia, mas sim de um diálogo sincero em que as necessidades e descontentamentos são escultados por ambos e em um uma renovação do pacto para que esses novos ajustes sejam realizados.

Conviver em companhia de pessoas, principalmente esposo e esposa, precisa ser algo prazeroso e não pesaroso, penso que uma forma de lidar melhor com essa questão seja, não perder a admiração de um pelo outro e se isso vier a acontecer, ter ações práticas e constantes para que essa admiração seja reconstruída e consequentemente reconquistada.
Considero que por mais sofisticadas que sejam as estratégias adotadas para se melhorar a convivência familiar, o diálogo é um dos meios imprescindíveis que nunca pode faltar na reconstrução desse vínculo, talvez por não conversarmos mais com nossos cônjuges e filhos, seja um dos motivos pelos quais grandes abismos tenham sido criados separando a família, precisamos nos esforçar para reconstruir essa “ponte” do diálogo que pode ter sido destruída e que tem dificultado o entendimento e o comprometimento familiar.

Quando falamos em assertividade, significa darmos a cada membro da família os mesmos direitos que também queremos ter, ou seja, se não quero que gritem comigo, também não posso gritar com os outros, se quero ser escutado, também preciso escutar, se quero ser respeitado, ajudado dentre outras formas de ser tratado, também preciso praticar as mesmas coisas com os outros membros da minha casa.

Algo que podemos considerar altamente prejudicial para a unidade familiar é a frase “faça o que eu mando e não faça o que eu faço”, o exemplo ainda arrasta seguidores, a falta dele nos distancia e segrega.

O exemplo dado por Josué (Josué 24.15), precisa ser entendido e praticado pelos membros do núcleo familiar, “[…] eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, uma só fala em consonância com os anseios e fé de todos da casa, será que hoje nós podemos dizer eu e aminha casa temos tal opinião ou fazemos tal escolha, de uma forma tão coesa?

Ser assertivo é se preocupar em ter uma base familiar em que a preocupação com a vida espiritual e emocional de todos os membros seja sempre um caminho a percorrer, buscar, se esforçar para alcançar. Não podemos deixar deus do lado de fora da nossa casa, antes, porém, precisamos clamar ao Senhor para que tudo seja devidamente ajustado e que no tempo certo nossa casa seja uma só em intenção e busca, respeitando as individualidades e mesmo assim, mantendo o vínculo da coletividade.

Um ponto importante que penso ser útil considerarmos é que, precisamos dar atenção já nas constatações das microfissuras nos relacionamentos, por mais simples que sejam, pois geralmente as grandes cisões começam com pequenas brechas e as vezes por não escutarmos e não tratarmos essas questões desde o seu nascedouro, podemos dar espaço para maus entendimentos, para a construção de pensamentos distorcidos e fontes geradoras de conflitos.

A saúde espiritual, emocional, física e material da nossa casa passará obrigatoriamente por um comportamento assertivo de todos os membros da família, sejamos coerentes, sensatos, amorosos e cuidadosos com os nossos, assim poderemos ter um lar mais harmônico e consolidado.

  

Para se pensar…

O que mais nos custa investir em nossa família? O que temos esperado para mudar os nossos comportamentos em relação a nossa família?

Será que quando não somos satisfeitos em nossos anseios junto a família, acabamos também não nos esforçando para compreender e suprir as necessidades dos membros da nossa casa?

Concordamos que a atenção sobre a nossa família vai além dos cuidados básicos (alimentação, vestimenta e moradia)? Se concordamos com essa frase, o que estamos fazendo para poder suprir de maneira mais completa a nossa casa?

Será que não nos empenhamos mais pela nossa família por estarmos ainda com o discurso, “eu nasci assim e vou morrer assim”, ou ainda, “fui criado assim e não morri porque eu mudaria com os meus filhos”?

 

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2022 – O Ano da Decisão
uma igreja bíblica e relevante

Pastor Ronildo Queiroz
Serviçal da Igreja de Jesus Cristo

 

Referências

BOWLBY, J. Formação e rompimento dos laços afetivos. Tradução: Álvaro Cabral; revisão da tradução Luiz Lorenzo Rivera. 5ª ed. – São Paulo: Martins Fontes – selo Martins, 2015.
CAMPANHÃ, J. Família S/A: o desafio de construir uma família estruturada. São Paulo: Hagnos, 2008.
LIDÓRIO, R. Sal e Luz: compreendendo, vivendo e praticando a missão. Revisão: Rita Leite. Belo Horizonte: Betânia, 2014.