Pastoreio #91

Conquistando o Perdãp

O que abordaremos nesse pastoreio, na minha opinião, parece ser um dos assuntos mais complexos até mesmo para nós cristãos, talvez alguns já tenham um entendimento mais claro sobre o perdão, entretanto, o ato de perdoar e ser perdoado, ao que me parece, ainda é um tesouro inexplorado para outros tantos cristãos que não conseguem entender, explicar e tampouco praticar.

Acredito que precisamos primeiro esclarecer que perdoar não é não lembrar mais da ofensa ou ato que em algum momento nos feriu, antes, porém, é como ter tido um ferimento no corpo e depois de certo tempo podemos ver a marca da cicatriz, mas ao tocar não nos gera mais dor. Penso que a prova de que perdoamos alguém não é não lembrarmos mais da ofensa, mas lembrarmos sim das ofensas e não sentirmos mais dor.

Quando utilizo a palavra conquista em nossa temática, não tem a ver com mérito nosso, mas a partir da nossa fé em Jesus Cristo e a dependência de Deus, não somente alcançamos o perdão do Senhor, mas também somos instruídos e levados a perdoar o próximo.

Acredito que alguns cristãos, tentem ser perdoados pagando a própria cédula que lhe é contrária, entretanto, a somente um caminho perante Deus que é Cristo, que nos torna aceitáveis, no evangelho de Marcos capítulo 2, alguns homens subiram ao telhado da casa em que Jesus estava, apresentando diante do Mestre um homem paralítico, ao ver a fé daqueles homens disse Jesus ao paralítico “Filho, perdoados estão os teus pecados”, a multidão arrazoava sobre essa fala de Jesus “por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?”.  A resposta de Jesus, certamente deve ter enfurecido os religiosos que geralmente criavam “pedágios” impedindo que as pessoas se achegassem a Deus.

Marcos 2

 08 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes

disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações?

09 Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-

lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?

10 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar

pecados (disse ao paralítico),

11 A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.

12 E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que

todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.

(Almeida Corrigida Fiel – ACF)

É exatamente assim que o Senhor faz, sem que estejamos esperando tão rapidamente ser perdoados, mediante a fé Ele diz “está perdoado”, o que parece causar até mesmo em muitos cristãos estranhamentos e até certa ira, pois talvez queremos impor e cobrar “impostos” humanos sobre os que estão em tormento, dores e pecado, como se as nossas regras e fórmulas tivessem algum poder para perdoar, levantar e sarar os que estão em pecado perante Deus.

O escândalo parece estar em Jesus perdoar a quem achamos não merecer perdão, Manning (2005, p.28), escreve sobre a graça que, “não tente fazer coisa alguma agora; talvez mais tarde você faça bastante. Não busque nada, não realize nada, não planeje nada. Simplesmente aceite o fato de que você é aceito. Se isso acontece conosco, experimentamos a graça.”

 

Alguns pais estabelecem na criação de seus filhos(as) a cultura de punição e recompensa, quando um filho faz tudo que os pais mandam ele é rotulado como bom e quando esse mesmo filho não faz o que seus pais mandam, são rotulados como maus. Essa forma de criação dos filhos, pode gerar em suas mentes na fase jovem/adulta, a crença de que nunca poderá errar e se errar terá que merecer o perdão.

Talvez, essa possa ser uma das causas que pode estar impedindo muitos cristãos de seguirem com a sua fé em Cristo quando erram o alvo, quando pecam, se esquecendo que Jesus veio para os pecadores (Marcos 2.17). Penso ser importante que os cristãos quando pecam, também creiam no que pregam para os não cristãos, acerca do perdão de Deus, da graça do Senhor revelada em Cristo Jesus.

Como Igreja de Cristo, acredito que não podemos nos omitir dos papéis importantes para o reino de Deus, evangelizar, discipular, servir, amar e perdoar, entretanto o ato de perdoar me parece desafiador para algumas Igrejas, pois implica em continuar amando e incluindo aqueles que pecam e que se afastam da igreja, talvez por vergonha, por estarem tomados por pensamentos punitivos e condenatórios, carregando um fardo pesado, não se atentando a trocarem pelo fardo de Jesus que é leve.

Mateus 11

 28-30 “Vocês estão cansados, enfastiados de religião? Venham a mim! Andem comigo e irão recuperar a vida. Vou ensiná-los a ter descanso verdadeiro. Caminhem e trabalhem comigo! Observem como eu faço! Aprendam os ritmos livres da graça! Não vou impor a vocês nada que seja muito pesado ou complicado demais. Sejam meus companheiros e aprenderão a viver com liberdade e leveza.”

(Bíblia de Estudo A Mensagem: bíblia em linguagem contemporânea. Editora Vida)

 

Corroborando com esse entendimento sobre a ação da Igreja com os que pecam, Manning (2005, p.29), menciona que, “[…] embora seja verdade que a igreja deva sempre se dissociar do pecado, ela não pode jamais ostentar qualquer desculpa para manter qualquer pecador a distância.”

O ato de Deus enviar seu Único Filho para sofrer e morrer por nós (João 3.16), precisa servir como referências para os cristãos quanto ao comportamento que devem ter em relação ao próximo.  Imaginemos se Deus, antes de enviar Jesus para morrer pelos nossos pecados, levasse em conta se os seres humanos aceitariam ou não o seu Filho, para poder seguir com o seu plano de Salvação, ainda bem que o Senhor não pensa e sente como os seres humanos fazem.

1 João 4

 07-10 “Meus amigos amados, continuemos a amar uns aos outros, pois o amor vem da parte de Deus. Quem ama é nascido de Deus e tem um relacionamento real com ele. Quem se recusa a amar não sabe o que mais importa sobre Deus, pois Deus é amor. Vocês não podem conhecê-lo se não amam. Foi assim que Deus demonstrou seu amor por nós: Deus enviou seu único Filho ao mundo para que pudéssemos viver por meio dele. É desse amor que estamos falando. Não que tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou e enviou seu Filho como sacrifício para purificar nossos pecados e consertar os danos que eles causaram em nosso relacionamento com Deus.”

19 Mas nós podemos desfrutar o amor – amar e ser amados, pois primeiro fomos amados; por isso, agora podemos amar. A verdade é que ele nos amou primeiro.”

(Bíblia de Estudo A Mensagem: bíblia em linguagem contemporânea. Editora Vida)

Nada é mérito nosso, tudo partiu do Senhor, Ele nos fez um favor do qual não éramos e não somos merecedores, foi Ele quem amou primeiro, puxou conversa com os seres humanos, perdoou e se dispôs a ajudar de todas as formas para que o homem pudesse ser salvo. A conquista do perdão só é real, graças a boa vontade de Deus em oferecer o Cordeiro (Jesus) que de forma única, pela fé, nos torna alvos como a neve, ainda que os nossos pecados sejam vermelhos como a escarlate (Isaías 1.18).

Precisamos valorizar o perdão que Deus disponibilizou para todos aqueles que creem em Jesus Cristo, pois no Filho encontramos acesso ao Pai e não existe nada que possa nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus.

Romanos 8

 31-39 “Então, o que acham? Deus está ao nosso lado, assumiu nossa condição e se expôs ao pior quando enviou o próprio Filho. Haveria alguma coisa que ele não faria por nós de modo espontâneo e feliz? Quem ousaria implicar com os escolhidos de Deus, arrumando briga com ele? Quem ousaria ao menos apontar um dedo? Aquele que morreu por nós – e por nós foi ressuscitado para a vida! – está na presença de Deus neste exato momento, intercedendo por nós. Acham que alguém será capaz de levantar uma barreira entre nós e o amor de Cristo por nós? Não há como! Nem problemas, nem tempos difíceis, nem ódio, nem fome, nem desamparo, nem ameaças de poderosos, nem punhaladas nas costas, nem mesmo os piores pecados listados nas Escrituras,”

 

  Recorte >>>

Quanto custa e para quem é o perdão de Deus?

Me parece que uma das dificuldades que temos, quanto ao entendimento sobre o perdão é que acreditamos em uma cultura e a replicamos que, alguns pecados podem ser perdoados, entretanto outros pecados que julgamos ser mais severos as pessoas devem ser punidas, “pagar o preço”, e logo que algum irmão ou irmã em Cristo comete um desses delitos, em pouco tempo se ouve burburinhos sobre a vida alheia, pelos que talvez acreditem ser mais melhores que os pecadores.

Algumas denominações tentam cercear o perdão de Deus na vida de seus membros com ameaças catastróficas, expondo os seus pecados ou erros perante toda a igreja, com castigos que podem limitar as pessoas, mas geralmente não se mostram tão eficazes quanto a libertação e restauração das pessoas.

Certo dia, um irmão em Cristo me perguntou se eu não estava subindo mais ao monte para orar, respondi a ele que raramente estava indo ao monte, rapidamente ele me disse que eu teria que pagar o preço para que Deus pudesse me abençoar. São entendimentos como esse que talvez aprisionam muitos crentes em Jesus, privando-os da graça e do perdão de Deus em Cristo. Houve uma época na história em que uma religião praticava a venda de “indulgências”, a indulgência era um perdão que a igreja oferecia às pessoas que se arrependiam de seus pecados, uma espécie de título ou carta que era vendida aos fiéis que, ao comprá-la estariam recebendo o perdão dos pecados cometidos.

No meio evangélico também já encontramos líderes religiosos vendendo coisas aos fiéis atrelando proteção e prosperidade a compra de tais artigos e objetos religiosos.

A morte de Jesus na cruz do calvário possibilitou que as pessoas através da fé no Salvador possam ter acesso ao Criador, indo a Ele todos os cansados, oprimidos, desprezados, rotulados, esquecidos e amargurados, como disse Jesus, os “doentes” que necessitam de médico.

O perdão é para todos e gratuito, que por meio da fé em Jesus tornasse possível e real. Talvez os nossos julgamentos e o nosso coração endurecido, pode por vezes nos levar a querer ser seletivos quanto a quem mereça ou não o perdão de Deus, assim como alguns dos próprios discípulos de Jesus por vezes ficaram espantados por verem o Mestre falando, estando e entrando na casa de pessoas que segundo eles não eram dignos de terem a Jesus com eles.

Se a remissão dos pecados, o perdão, uma nova chance dependesse dos seres humanos, provavelmente a terra não teria os seus mais de sete bilhões de habitantes, muitos já teriam sido extintos pela falta de amor e misericórdia, mas ainda bem que Deus não nos trata segundo os nossos pecados (Salmos 103.10).

Penso que alguns cristãos talvez estejam embriagados em suas próprias convicções e religiosidade, suas formas legalistas de ser que, tampouco santifica a si mesmo e ainda rotula os outros pelos seus delitos, não considerando Romanos 3.23 em que Paulo escreve que todos pecaram e são carentes da justificação, do perdão através de Jesus Cristo e isso não é mérito humano, mas sim de Deus.

Uma consciência mais apurada sobre a graça de Deus é reforçada na escrita de Manning (2005, p.149), onde ele diz que, “os cristãos deveriam estar celebrando constantemente. Deveríamos estar ocupados com festas, baquetes, comemorações e celebração. Deveríamos nos entregar a verdadeiras orgias de alegria, porque fomos libertos do medo da vida e do medo da morte. Deveríamos atrair pessoas para a igreja literalmente pelo tanto que ser cristão é divertido”. Infelizmente tornamo-nos às vezes sombrios, austeros e pomposos. Fugimos com vigor da liberdade e carrancudamente enterramo-nos mais profundamente em nossas trincheiras. Nas palavras de Teresa de Ávila, “poupa-nos, Senhor, de toas devoções e de santos de cara amarrada”.

Acredito na palavra de Deus e sei que não podemos tornar normal e permissivo o que a palavra condena, mas também sei que o Deus que a bíblia anuncia é um Deus soberano e que faz e usa os improváveis, como Davi dentre tantos outros homens e mulheres bíblicos, por isso penso que a nossa mente não pode perder deixar de ser sensível as Escrituras e ao Espírito Santo, deixando espaço para a vontade soberana de Deus em nossas vidas.

 

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O perdão não nasce dos humanos, mas sim de Deus.

Argumentação > 

Quando falamos de pecados, talvez o que primeiro chame a nossa atenção seja como tal pessoa foi capaz de fazer tal coisa, quando deveríamos pedir a Deus para nos ajudar a ficar de pé e também ajudar aos que estão caídos.

O amor oriundo dos humanos, geralmente se apresenta cheio de barganhas, de condições para que possa existir, talvez um “toma lá dá cá”, mas vimos nesse próprio pastoreio que o amor de Deus é incondicional, Ele entregou a Jesus por nós, mesmo sabendo que algumas ou muitas pessoas não creriam em seu Filho e ainda, zombariam e matariam a Jesus.

Existe uma frase de um filósofo francês chamado Emmanuel Levinas que diz: “que coroa gloriosa é para o Criador por de pé um ser capaz de ateísmo.” Trocando em miúdos ele disse o seguinte, como pode um Deus poderoso e criador de todas as coisas criar o homem, dando liberdade e permitindo que esse mesmo homem olhe para os céus e diga que Deus o seu Criador não existe?

Seria impossível o perdão nascer dos seres humanos, pois não sabemos conjugar o verbo amor sem condicioná-lo a algo, entretanto Deus fez isso enviando seu Filho para nos salvar como demonstração clara e inequívoca do caráter do Criador, do amor cuja garantia não é outro senão o próprio Deus. 

Isaías 43.25 “Mas, sim, sou aquele que resolve o problema dos pecados de vocês – é o que faço. Não guardo a lista dos seus pecados.”

Imaginemos quantas vezes algumas ou muitas pessoas já verbalizaram que tais e tais pessoas não deveriam ser perdoadas, a exemplo de Zaqueu registrado em Lucas 19, em que Jesus não somente dirigiu a palavra a ele, mas também desejou entrar em sua casa para revolta de parte da multidão que indignados pensavam ou falavam “como pode Ele entrar na casa desse pecador?”.

Em Gênesis capítulo 03, temos a confrontação da desobediência e pecado de Adão e Eva e o amor e perdão do Eterno, sempre pensei que Deus poderia ter destruído o homem e a mulher, poderia ter feito outro ser, ainda que sabemos que Deus não pode ser pego de surpresa, Ele já sabia que tudo isso aconteceria, nessa passagem bíblica dentre outras, enxergo que o perdão nasce de Deus, vejamos alguns versículos desse diálogo.

Gênesis 03

07 “Na mesma hora, os dois, de fato, perceberam a “realidade”: descobriram que estavam nus! Então, costuraram umas roupas provisórias, feitas de folhas de figueira.

08 Quando escutaram o som do Eterno passeando pelo jardim, na hora da brisa da tarde, o Homem e a Mulher esconderam-se entre as árvores. Não queriam se encontrar com o Eterno.

09 Mas o Eterno chamou o Homem: “Onde você está?”

10 Ele respondeu: “Eu te ouvi no jardim e fiquei com medo, porque eu estava nu. Então, me escondi.”

(Bíblia de Estudo A Mensagem: bíblia em linguagem contemporânea. Editora Vida)

Após esse diálogo entre Deus a os pecadores, no capítulo 3 de Gênesis dos versículos 14 ao 19, o Senhor lhes anunciou as implicações dos seus atos, dificuldades e dores devido a desobediência que haviam cometido.

O amor, a misericórdia e o perdão de Deus ficam claros quando o Criador não destrói ou aniquila completamente o homem e a mulher, o plano de Deus era completo, Jesus estava nesse plano desde o princípio como o Resgatador e Salvador dos seres humanos pela fé Nele. O Eterno perdoa Adão e Eva e os cobre com eficácia, não com uma cobertura inadequada (folhas de figueira) produzida pelos seres humanos, mas com uma cobertura eficaz (couro) feita pelo Criador, parafraseando podemos comprovar que a humanidade busca em vão nos seus deuses (obras de suas próprias mãos) uma cobertura que os proteja, quando somente em Jesus (Filho de Deus) essa proteção é real e poderosa.

Gênesis 3.21 “O Eterno fez roupas de couro para que Adão e sua mulher vestissem.”

João 3.16-18 “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho, seu único filho, pela seguinte razão: para que ninguém, precise ser condenado; para que todos, crendo nele, possam ter vida plena e eterna. Deus não se deu ao trabalho de enviar seu Filho apenas para poder apontar um dedo e acusador e dizer à humanidade como ela é má. Ele veio para ajudar, para pôr o mundo nos eixos outra vez. Quem confiar nele será absolvido, mas quem não confiar terá sobre si, sem o saber, uma sentença de condenação. E por quê? Porque não foi capaz de crer no único Filho de Deus quando este lhe foi apresentado.”

(Bíblia de Estudo A Mensagem: bíblia em linguagem contemporânea. Editora Vida)

 

É o próprio Deus quem prove não somente a criação, o perdão, a manutenção da relação do homem com Ele, apagando as transgressões dos homens e não se lembrando mais delas (Isaías 43.25).

Em nossa caminhada, precisamos ter a ciência que todo e qualquer êxito e tudo mais quanto passamos ou passaremos já é de conhecimento de Deus, de modo que nunca devemos deixar de confiar no Senhor em toda e qualquer circunstância da vida.

  

Para se pensar…

Uma Igreja que não pratica o perdão, que se distancia dos errantes e pecadores pode ser chamada de Igreja de Jesus?

 O que seria de nós se Deus não nos perdoasse, se tivéssemos que pagar a nossa própria conta, nos justificar dos nossos pecados sem a intervenção de Jesus Cristo?

 Como podemos enquanto cristãos(ãs), acolher e conviver com os pecadores cristãos e não cristãos, nos santificando e buscando agradar a Deus?

 

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2023 – O Ano da Conquista
uma igreja bíblica e relevante

Pastor Ronildo Queiroz
Serviçal da Igreja de Jesus Cristo

 

Referências

MANNING, B. O evangelho maltrapilho. Traduzido por Paulo Purim. São Paulo: Mundo Cristão, 2005.

PETERSON, E.H. Bíblia de Estudo A Mensagem: Bíblia em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2014.